Sintomas da alergia à proteína do leite de vaca
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O verão é uma época cheia de diversão e de atividades ao ar livre para as crianças. Contudo, também traz consigo uma série de doenças que podem afetar a saúde dos mais pequenos. É importante conhecer todas as informações sobre estas doenças, a fim de as prevenir e de agir rapidamente caso ocorram. De seguida, analisamos as mais comuns e damos-lhe conselhos sobre como combatê-las e preveni-las a tempo.
A exposição excessiva ao sol pode danificar a pele dos mais pequenos, especialmente se não tomarmos as precauções necessárias. Para prevenir as queimaduras solares provocadas pelos raios UVB e UVA, devemos aplicar cremes específicos para crianças com fator de proteção solar 50 ou superior e, no máximo, de 2 em 2 horas.
É aconselhável evitar o sol nas horas de maior exposição solar. Também é importante usar roupas com tecidos especiais contra os raios UVA e UVB, bonés, chapéus e procurar zonas de sombra que evitem que a pele fique queimada pelo sol. Se já tiver ocorrido um escaldão, é importante aplicar compressas frias, manter a criança hidratada e consultar um médico se a situação for grave.
Os sintomas incluem vermelhidão, dor, formação de bolhas e descamação da pele. É uma preocupação comum dos pais durante o verão.
A otite é uma doença muito comum no verão, que provoca inflamação do ouvido depois de se passar muito tempo na piscina. A água pode ficar retida no ouvido, favorecendo o crescimento de bactérias e causando infeções. Os sintomas são dor, comichão, vermelhidão e possível perda temporária de audição.
Para evitar a infeção, recomenda-se manter a zona seca depois de nadar e até utilizar tampões para os ouvidos, se necessário. Se suspeitar que o seu filho tem uma otite, deve consultar um pediatra para obter um diagnóstico e tratamento adequados.
As intoxicações alimentares nas crianças multiplicam-se durante o verão devido às temperaturas mais elevadas que favorecem a proliferação de microrganismos nos alimentos.
Estas intoxicações são causadas pela ingestão de alimentos contaminados por bactérias ou pelas suas toxinas, vírus ou parasitas, cujos efeitos nocivos no organismo podem afetar a saúde das crianças, causando problemas digestivos.
É importante prestar especial atenção às refeições ao ar livre, que são mais frequentes no verão, uma vez que a cadeia de frio pode ser quebrada e há um risco acrescido de intoxicação alimentar, como a gastroenterite causada por bactérias ou pelas suas toxinas. Um caso muito delicado é o da intoxicação por salmonelose, que é causada pela proliferação de várias espécies do género Salmonella devido à má conservação de alimentos como ovos, aves, carne e mesmo frutas e legumes a altas temperaturas.
Os sintomas mais comuns são diarreia, febre, dores abdominais e de cabeça, vómitos, náuseas, fraqueza e mal-estar geral, que podem ser prejudiciais para a saúde das crianças. Se os sintomas persistirem e não desaparecerem, é indispensável consultar um pediatra com urgência.
A boa conservação dos alimentos é essencial para não danificar a flora intestinal dos mais pequenos e para evitar qualquer tipo de desconforto digestivo que possa afetar a saúde das crianças.
As picadas de insetos são um incómodo comum no verão e podem causar irritação, vermelhidão, inchaço, comichão e inflamação da pele das crianças. Até mesmo a transmissão de doenças mais graves.
Para evitar esta situação, recomenda-se a utilização de repelentes adequados para crianças com uma baixa concentração de DEET (um ingrediente repelente de insetos que picam). Além disso, devem usar vestuário que cubra o máximo de pele possível e evitar as zonas onde os insetos são mais frequentes. Em caso de picadas, deve aplicar compressas frias e cremes ou loções calmantes para aliviar o desconforto.
A desidratação é um risco comum durante os meses quentes do ano, especialmente quando as crianças estão ao ar livre. Os sintomas incluem boca seca, sede extrema, tonturas, fraqueza, diminuição da urina e letargia.
Para evitar esta situação, certifique-se de que as crianças bebem líquidos suficientes, de preferência água, ao longo do dia. Devem beber antes de sentirem sede e fazer pausas regulares para se reidratarem durante a atividade física. Evitar sempre as bebidas açucaradas ou com cafeína, pois contribuem para a desidratação do organismo.
As infeções fúngicas e a cistite ocorrem mais frequentemente no verão devido a fatores como a humidade e a utilização frequente de piscinas públicas. Os sintomas incluem comichão, vermelhidão e irritação da pele, da boca ou dos órgãos genitais no caso dos fungos. A cistite caracteriza-se por dor ou ardor ao urinar, micção frequente e urina turva ou com cheiro forte.
Para evitar infeções fúngicas, devemos manter a pele das crianças limpa e seca. Por conseguinte, é aconselhável não permanecer com um fato de banho molhado durante muito tempo. Para evitar a cistite, os mais pequenos devem ir à casa de banho regularmente e urinar depois de nadar.
No verão, as crianças são confrontadas com uma série de doenças que podem afetar o seu bem-estar. A boa notícia é que podem ser prevenidas e combatidas com medidas simples, evitando o desconforto dos mais pequenos e garantindo um verão sem complicações. Não se esqueça de consultar um profissional de saúde caso a situação seja grave.
BIV-6/2023-248
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